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Brainstorming efetivo: a ciência por trás das ideias

Incluir o Brainstorming dentro das etapas do design thinking se mostra uma prática fundamental e que gera resultados efetivos, já que somente dessa forma é possível fomentar diferentes ideias e oportunidades, antes de aprimorá-las e transformá-las em solução.

Desse modo, nesse texto iremos nos aprofundar no conceito de brainstorming, trazendo todas as suas vertentes e entendendo melhor como ele pode ser útil nas etapas do design thinking do seu negócio.

O que é o brainstorming

Antes de inserir o brainstorming nas etapas do design thinking da sua empresa, primeiro, é necessário entender o que é essa prática e como ela funciona.

O brainstorming surgiu no ano de 1939 (embora publicada somente em 1953), por Alex Faickney Osborn, ao perceber que seus funcionários não conseguiam criar campanhas de marketing que de fato trouxessem novos clientes para a empresa. Diante desse cenário, Alex passou a propor sessões em grupos onde todos poderiam dar ideias com o objetivo de sugerir soluções para o problema.

Desde a sua criação, ficou firmado que um dos principais pilares do brainstorming seria a tolerância, ou seja, toda ideia precisa ser aceita. Isso faz com que não existam críticas ou debates e todo foco seja direcionado na produção de novas ideias.

Conforme percebido por Osborn, a discordância pode afastar o surgimento de boas ideias além de dificultar a inclusão de pessoas com o perfil introspectivo, que é muito comum em meios criativos. O processamento de ideias do ser humano funciona como uma fila, elas devem ser ditas para mantê-las fluidas, assim dando espaço para melhores soluções a cada oportunidade de compartilhar.

Onde utilizar o Brainstorming?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Brainstorming não precisa ser utilizado só em momentos ruins. Assim, é possível usufruir dos benefícios dessa prática em outras situações, como por exemplo quando a sua empresa planeja melhorar a forma como se relaciona com seu público, ou até mesmo ao longo da estruturação das etapas do design thinking, conforme dito anteriormente.

Em suma, leve o brainstorm para o seu dia a dia e use-o frequentemente na resolução de problemas simples, isso irá habituá-lo a usar a ferramenta, afiando mais sua capacidade de projetar e solucionar.

No próximo tópico, falaremos sobre alguns bons hábitos que precisam ser seguidos para que o seu brainstorming realmente possa trazer resultados. Confira

O que fazer para que o seu brainstorming seja efetivo?

Aqui, falaremos de um modo mais detalhado sobre o que precisa ser feito e o que precisa ser evitado durante esse processo, além de mostrarmos os tipos e as ferramentas de brainstorming que também poderão ser utilizadas.

Preparação para o brainstorming

Seja empregando essa técnica nas etapas do design thinking da sua empresa, ou para qualquer outra finalidade, saiba que existe um processo a ser seguido e que pode ser separado em 3 partes: Preparação, Realização e Avaliação.

Preparação

Em síntese, nessa parte do processo é importante que as pessoas recebam boas informações e um direcionamento claro sobre o assunto. Saber em detalhes qual o problema a ser resolvido e quais dados a organização possui sobre a questão é um requisito mínimo para evitar perdas de tempo e foco quando o time se reunir.

Realização

O colaborador responsável pela resolução do problema é quem deve conduzir a reunião. Nesse sentido, é fundamental que ele possua conhecimentos sólidos em brainstorming, além de habilidades pessoais para lidar com possíveis desequilíbrios e conflitos.

Avaliação

Por último, concluídas as etapas acima, é hora de avaliar todas as ideias colocadas na mesa e escolher a solução mais adequada para a ocasião. Entregar um feedback explicando o porquê das outras ideias não terem sido aprovadas é uma excelente ideia, já que ajuda a manter os colabores instigados e motivados para as próximas reuniões;

Tipos possíveis de brainstorming

Podemos citar 3 tipos de brainstorming: anônimo, individual/em grupo e estruturado/não estruturado. Vejamos como cada um desses tipos funcionam:

Anônimo

Em suma, a ideia central é apresentada para os seus colaboradores e as possíveis soluções são feitas de forma anônima. Isso evita que pessoas tímidas se sintam inibidas de expressarem ideias e sugestões.

Individual ou em grupo

O brainstorming, como conhecemos, costuma ser aplicado em grupo, sobretudo, nos processos que envolvem as etapas do design thinking. Entretanto, nada impede que ele seja realizado individualmente. Assim como no anônimo, algumas pessoas podem não se sentir confortáveis expressando suas opiniões em público.

Estruturado/não estruturado

Quando o brainstorming não é estruturado, vemos pessoas expressando suas opiniões e ideias de uma forma mais descontraída e menos organizada. Por outro lado, o brainstorming estruturado é ordenado por rodadas e delimita uma determinada quantidade de tempo para que cada um exponha suas sugestões.

Ferramentas que podem ser utilizadas

Caso você tenha dúvidas sobre como organizar uma rodada de brainstorming na sua empresa, veja que separamos algumas ferramentas que certamente poderão ajudar nesse sentido, todas com uma interface bastante intuitiva e funcionalidades de fácil compreensão:

O que você deve fazer?

Faça uso de analogias

“As analogias permitem que você pise entre mundos que parecem desconectados e conecte-os com base em alguma estrutura, para ajudá-lo a ter ideias novas – mesmo que não sejam radicais -, e então construir sobre elas”, dizem os pesquisadores.

Considere todas as ideias

Durante a sessão, procure não criticar as ideias propostas pelos seus colaboradores, por mais ilógicas que elas possam parecer. Tal comportamento limita o poder criativo da sua equipe, tornando o processo de brainstorming improdutivo.

O que você não deve fazer?

Não bloqueie ideias

Evite utilizar frases e adotar atitudes capazes de fazer com que seus colaboradores se sintam pressionados a terem boas ideias. Comportamentos mais rígidos e frases como “Vamos ter boas ideias” são bons exemplos.

4. Evite “incentivos”

Segundo afirmam especialistas, estimular os colaboradores a terem novas ideias e, posteriormente, recompensá-los por isso, pode não ser uma boa prática. Nessas situações, os autores descobriram que as pessoas costumam dar muitas ideias, porém muito parecidas umas com as outras.

Por fim, o brainstorming é uma técnica extremamente poderosa quando utilizada corretamente. Desse modo, utilize as informações fornecidas nesse artigo e traga novas soluções para sua empresa sempre que necessário.